segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mistura de "maltes nobres"

Tinhamos uma certa variedade de maltes, lúpulos e leveduras, em pequenas quantidades, que foram se acumulando. Decidimos misturar tudo em uma brassagem. A cerveja não se enquadrou em qualquer estilo conhecido. Usamos malte chocolate, caramelo gold, viena e pale ale. Na brassagem, colocamos um pouco de rapadura e junto com o lúpulo de amargor colocamos folhas de laranjeira amassadas e sachês de chá de hortelã. Pela primeira vez reutilizamos fermento de alta fermentação, que usamos na Stout que fizemos mês passado e que foi cuidadosamente retirado do fermentador e mantido resfriado. Tudo correu bem. A fermentação ocorreu, porém mais lenta e gradual do que ocorre normalmente, quando usamos o fermento novo ativado no mosto. Graduação alcoólica ficou em torno de 5%. Ou seja, abusamos da sorte. Todas as experiências que tínhamos intenção de por em prática aconteceram na mesma cerveja.  O aroma e o sabor leve de hortelã ficaram muito evidentes. Usamos bastante açúcar na carbonatação. O resultado foi uma excelente ale, sem similar no planeta.

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